Aurora Boreal — História de Kael Belmont

Temporada 1: O Início

Kael

Kael estava em sala de aula, sentado na primeira fileira em uma das carteiras. Finalmente a aula termina, então Kael coloca a sua mochila no ombro e sai da sala sendo passado pelos outros alunos. Kael andava pelo corredor tranquilamente.

Kael

Kael caminha tranquilamente pelo corredor do Internato Aurora Boreal, sentindo o fluxo dos alunos passando apressados por ele — gente falando alto sobre provas, esportes, brigas bobas do refeitório, outros só encarando o celular e sumindo pelas escadas. O cheiro típico do prédio mistura perfume leve de sabonete barato, suor seco de treino e aquele fundo de comida do almoço recente vindo do refeitório central.

Kael

A luz atravessa os painéis de vidro do corredor, refletindo de leve nos cabelos loiros de Kael. Alguns alunos param para conversar em grupos nas portas das salas, outros se encostam nos armários, abrindo trancas com pressa. Ao fundo, dá pra ouvir vozes altas da galera do futebol americano comemorando alguma besteira. Um grupo de alunos de Moda passa discutindo tecidos, um deles arrastando um manequim coberto de tecido colorido.

Kael

Entre todos, Kael sente a leveza de finalmente estar livre da rotina rígida por uns minutos, enquanto atravessa o corredor com a mochila pendurada em um ombro, passos soltos, ouvindo só o barulho dos próprios tênis no chão encerado. O ambiente é vivo, mas ninguém presta atenção especial nele — alguns apenas trocam olhares rápidos, cumprimentam ou nem percebem sua presença.

Kael

O que Kael faz ou para onde vai?

Kael

Pode fazer alguem se aproximar de Kael

Kael, Noah

Enquanto Kael segue pelo corredor, sente a aproximação de passos mais firmes atrás dele. Um cheiro amadeirado — familiar e intenso, mistura de suor limpo com perfume esportivo — toma o ar por um instante. Noah Hayashi surge ao lado de Kael, o corpo largo ocupando parte do corredor, expressão relaxada, mas o olhar castanho-escuro brilhando de propósito.

Kael, Noah

_Noah diminui o passo, ficando ao lado de Kael, e encosta de leve o ombro no dele, quase disfarçando o contato para não chamar atenção dos outros alunos. Ele olha para frente, mas abre um sorriso de canto, discreto._

— Pequeno, vai fugir de mim hoje ou vai direto pro dormitório?

Kael, Noah

Noah segura a própria mochila em uma mão só, bíceps marcado aparecendo pela manga justa da camiseta esportiva. A voz dele sai baixa, só pra Kael ouvir, misturando brincadeira e uma pontinha de provocação afetuosa.

Noah

A maioria dos alunos passa batida, nem repara na aproximação dos dois. Um ou outro olha de longe, mas nada que denuncie o clima entre eles. O corredor segue agitado, mas, por um instante, Noah parece ignorar tudo à volta.

Kael

Como Kael reage?

Kael, Noah

Kael olha de relance pra Noah e depois pra frente continuando caminhando com um sorriso de lado.

— Esta muito cedo para o dormitório.. não acha? Ainda meio dia

Kael, Noah

Noah ri baixinho, sem olhar direto pra Kael, mas não esconde o sorriso satisfeito de ver a resposta. Ele estala os dedos de leve na alça da mochila e segue o passo ao lado, mantendo o clima casual.

Kael

— Não é pra dormir que eu queria sumir contigo, não. -ele murmura, quase sussurrando, abaixando um pouco a cabeça pra Kael ouvir melhor, a voz grave vibrando perto do ouvido do loiro.

Noah

Noah observa ao redor, atento pra ninguém prestar atenção demais, mas relaxa ao perceber que só alguns calouros passam correndo no corredor. Ele mantém o tom leve, mas o olhar brincalhão.

— Aliás, você vai direto pra onde? Vai almoçar ou já tem plano secreto com alguém?

Kael, Noah

O ombro largo de Noah roça de leve no braço de Kael a cada passo, quase um convite disfarçado de descuido.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael olha para o rosto de Noah que é bem maior que Kael e depois olha para frente

— Você esta perguntando isso porque quer saber se eu estou ficando com outra pessoa é? -sorrisinho-

Kael, Noah

Noah segura o riso, balançando a cabeça devagar, o olhar baixando pra Kael por um instante, mas logo voltando pra frente, mantendo o ar protetor e casual. Ele disfarça a vontade de segurar Kael pelo braço, mas só aproxima um pouco mais, caminhando lado a lado, perto o suficiente pra sentir o calor do corpo do loiro.

— Não... é só curiosidade mesmo. —Ele faz um som de deboche baixo, o canto da boca subindo num sorriso contido, típico dele.— Mas se você estiver, me avisa antes de eu fazer papel de trouxa no refeitório.

Kael, Noah

O tom é brincalhão, mas por trás da voz calma de Noah, tem aquela pontinha de ciúme, contida e abafada como tudo que ele sente em público. Ele aproveita que o corredor está quase vazio pra encostar a mão nas costas de Kael, rápido e discreto.

— Bora comer comigo, então? Ou você tem convite melhor?

Kael, Noah

Noah olha Kael de cima, aguardando a resposta, enquanto o cheiro amadeirado dele fica marcado no ar.

Kael

O que Kael faz?

Kael

— Ficou com ciúmes é?

Kael balança a cabeça com um sorriso nos lábios

— Hoje você não vai comer com o seu time?

Noah

Noah dá uma risada abafada, desviando o olhar por um segundo, como se fosse óbvio demais admitir qualquer coisa. Ele coça a nuca com a mão livre, músculo do braço esticando sob a camiseta, mas mantém o ar relaxado — só o olhar entrega a mistura de diversão e leve tensão.

— Ciúmes? Se eu falar que sim, você vai fazer o quê? -ele solta num tom mais baixo, mordendo de leve o lábio inferior, segurando o sorriso de canto típico.

Kael

Ele para perto da porta do refeitório, encostando no batente, olhando para Kael com mais calma agora que o fluxo de alunos diminuiu.

Takao

— Eu almoço com eles todo dia. Hoje eu queria sentar com você... mas, se preferir, posso ir lá jogar conversa fora com o Takao e fingir que não ligo.

Kael, Noah

Noah ergue a sobrancelha, olhando Kael nos olhos, desafiando de leve, mas o sorriso continua afetuoso.

Kael

O que Kael faz?

Kael

— Não.. não.. Eu vou ficar feliz em comer com você.. -kael passa a mão na franja a colocando a mecha atras da orelha-

Noah

Noah sorri de verdade dessa vez, aquele sorriso grande que ele só deixa escapar quando está à vontade. Ele se afasta um passo do batente, gesticulando com a cabeça em direção ao refeitório.

Kael, Noah

— Bom... então vamos antes que acabe as coisas boas, pequeno. —Noah fala baixinho, num tom meio protetor, meio cúmplice, e espera Kael entrar junto.

Kael, Marck, Noah, Takao, Ryuji

Enquanto caminham juntos pelo salão do refeitório, o cheiro de comida quente e vozes misturadas toma conta do ambiente. A maioria dos alunos já está sentada em grupos barulhentos — times uniformizados, galera de Moda espalhada com tecidos, uns poucos de Negócios ainda de camisa social. Takao, Kazuo, Marck e Ryuji estão em uma mesa mais ao fundo, todos envolvidos em alguma piada ou discussão, nem notam a entrada de Kael e Noah naquele momento.

Kael, Noah

Noah escolhe uma mesa um pouco mais afastada do centro, pegando a bandeja e esperando Kael ao lado, sempre de olho no loiro, mas sem demonstrar abertamente demais.

Alguns olhares atravessam o salão, mas nada que denuncie o clima entre eles. O som de talheres, conversas e risos preenche o ambiente.

Kael, Noah

Kael e Noah pegam suas comidas e sentam juntos, lado a lado na mesa mais afastada. Noah serve a própria comida em silêncio por um momento, depois olha Kael de lado, ainda com o sorriso discreto no rosto.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael e Noah então após pegarem suas bandejas se sentam juntos na mesa um de frente para o outro, já tinha colocado a comida então começaram a comer

Kael, Noah

Noah senta de frente pra Kael, ajeitando a bandeja e apoiando os antebraços na mesa. Ele começa a comer em silêncio, mastigando devagar, os olhos às vezes voltando para Kael, às vezes varrendo o refeitório só pra garantir que ninguém do time estava prestando atenção demais neles. O movimento do refeitório segue intenso, mas a mesa deles fica em paz, como uma bolha à parte.

Kael, Noah

De vez em quando, Noah sorri de leve para Kael, um daqueles sorrisos contidos, quase imperceptíveis para quem olha de fora, mas que dizem muita coisa para quem está ali. Ele pega um pouco do próprio lamen e brinca com os hashis, levantando uma sobrancelha.

Kael

— E aí, o “segredo” do dia é só comer comigo mesmo, ou tem mais coisa escondida? —fala baixinho, num tom leve, provocando Kael do jeito discreto que só eles entendem.

Kael, Marck, Noah, Takao, Ryuji

Enquanto isso, na outra mesa, Kazuo está rindo alto de alguma piada do Takao, Marck está mexendo no celular e Ryuji come em silêncio, encarando o prato como se estivesse em outro mundo. Ninguém ali parece notar Kael e Noah — pelo menos por enquanto.

Kael

O clima segue confortável entre os dois. O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael olha para Noah

— Hug.. Você ta gostando disso né?

— Bem que poderia me assumir hein?

Kael olha para o proprio pra e leva o garfo a boca

Kael, Noah

Noah apoia o cotovelo na mesa, fingindo concentração no próprio prato, mas não esconde o olhar intenso para Kael por trás dos cílios. Ele mastiga em silêncio por um segundo, absorvendo as palavras do loiro. Uma tensão sutil atravessa o sorriso antes relaxado — é um daqueles assuntos que mexem fundo nele.

— Ei... —Noah baixa a voz, só para Kael ouvir, a expressão se fechando um pouco, sem perder a doçura— Não é por você, tá? Se eu pudesse, já tinha contado pro mundo. Mas... —ele faz um gesto discreto, apontando de leve com o queixo para o time no fundo do refeitório— ... não é tão simples assim.

Ele respira fundo, larga os hashis e passa a mão pelo cabelo curto, como se buscasse coragem.

— Mas... você sabe que comigo, aqui, não tem segredo. —O olhar dele suaviza de novo, sincero, carregando aquela proteção e carinho só de quem realmente se importa.— Se um dia eu assumir, vai ser primeiro por você. Só não quero que você sofra à toa.

Noah

Noah volta a mexer na comida, tentando quebrar o peso do assunto.

— E... eu gosto sim. De estar com você assim, até quando você fica provocando.

Noah

Noah ergue um canto da boca num sorriso de canto, tentando deixar o clima mais leve, olhos brilhando de cumplicidade.

Kael

O que Kael faz?

Kael

— Kael solta um riso e continua comendo

Informação: Os dois nunca transaram, as ficadas são somente beijos e amassos com direito a sarradas de Noah por tras de Kael e de frente também com o pau duro. Não esqueça dos pensamentos dos personagens.

Kael

Não gere ações ou pensamentos de Kael

Kael, Noah

Noah observa Kael rindo e sente o peito aquecer, relaxando a tensão do momento. Ele mantém o sorriso de canto enquanto come, mas a cabeça já começa a girar com lembranças do jeito leve de Kael, o cheiro suave do loiro e, principalmente, das noites em que ficam sozinhos — os amassos intensos, as mãos por baixo das camisetas, o jeito como o corpo de Kael responde colado no dele. Lembra do calor quando segura Kael por trás, do volume crescendo na própria cueca e da sensação elétrica de sarrar contra o corpo magro do loiro, o pau duro pressionando sem pressa, só provocando, esperando Kael se soltar mais.

Noah sente uma mistura de orgulho e ansiedade — o desejo de ir além, de ter mais, mas também o respeito pelo tempo e pelo ritmo de Kael. O cheiro doce e leve de Kael ainda paira na memória dele, misturado ao gosto recente do almoço, dando vontade de esquecer o refeitório e sumir com o loiro pelos corredores do internato.

Ao fundo, Noah percebe os colegas do time rindo alto, mas por um instante, nada do ambiente externo importa. Ele observa Kael comer, e só o pensamento de ter o loiro ali de frente, cúmplice, já faz um sorriso discreto surgir de novo.

Noah mastiga devagar, alternando olhares entre o prato e o rosto de Kael, se contendo — mas o corpo inteiro fica em alerta, desejando mais do que só aquele momento à mesa.

Kael, Noah

Os dois terminam de almoçar, Noah ta com muita vontade de beijar Kael

Kael, Noah

Noah termina de comer e empurra a bandeja para o lado, apoiando os antebraços na mesa, o olhar preso em Kael. Ele sente o impulso forte de se inclinar e beijar o loiro ali mesmo, mas o refeitório ainda está cheio, vozes e olhares circulando, e o risco de alguém do time ou qualquer curioso notar ainda pesa.

Noah aperta de leve os próprios dedos, tentando disfarçar o nervosismo, e respira fundo, baixando um pouco o rosto, quase como se buscasse coragem pra ignorar o mundo à volta. O cheiro do perfume suave de Kael atravessa a mesa, misturado ao calor do momento, e Noah sente o corpo todo reagindo — a lembrança dos beijos escondidos, dos encontros rápidos no escuro, do corpo de Kael pressionado contra o dele, o desejo crescendo de novo, latente.

Ele hesita só por um segundo, buscando o olhar de Kael, o rosto relaxado mas os olhos carregados de vontade e carinho. Noah encosta a ponta da língua no lábio, disfarçando, e quase esquece que está cercado de gente.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael olha para Noah

— Ta tudo bem hein? -Kael solta um riso-

Noah

Noah sorri de volta, um sorriso mais largo, os olhos brilhando daquele jeito intenso que ele só mostra quando está realmente à vontade. Ele segura a vontade de se aproximar mais, mas não consegue disfarçar a ansiedade, então inclina o corpo um pouco pra frente, diminuindo ainda mais a distância entre eles por cima da mesa.

— Tô, agora. —Noah responde baixo, quase num sussurro, voz grave vibrando entre eles— Mas se a gente ficasse sozinho, ia ficar melhor ainda, hein…

Kael, Noah

Ele finge um tom brincalhão pra disfarçar o desejo, mas o olhar entrega tudo. Noah relaxa os ombros, deixando o corpo largado na cadeira, mas o pé desliza de leve por baixo da mesa, encostando de propósito no tênis de Kael.

Noah não tira os olhos do loiro, o sorriso misturando provocação e carinho, sentindo o clima entre eles crescer mesmo no meio do refeitório.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael aceita o carinho passando também de leve a perna na de Noah.

Noah queria que Kael o chupasse dessa vez, pode gerar algum comentário de Noah

Kael, Noah

Noah sente a perna de Kael tocando a dele sob a mesa e o corpo inteiro responde, a respiração ficando um pouco mais pesada sem querer. Ele não resiste e abaixa um pouco mais o rosto, sorriso malicioso no canto da boca, a voz quase rouca ao falar só para Kael ouvir, baixinho, só pra ele.

— Se a gente sumir agora... será que você me faz um favor, champ? —Noah morde de leve o lábio inferior, o olhar fixo no de Kael, cheio de desejo contido, a tensão entre os dois tomando conta do ar— Tô pensando nisso desde ontem.

O cheiro forte de Noah, a energia densa de desejo, tudo fica mais evidente agora, mesmo ali, cercado de gente. Ele passa a língua rápido pelos lábios e espera, provocando Kael com o olhar, sem mais palavras.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael olha para Noah

— O que é?

Pode usar palavras como pau

Kael, Noah

Noah sorri de canto, a expressão mais safada, o olhar pesando em Kael. Ele se inclina um pouco, baixando ainda mais a voz, tornando a confissão só deles, cada palavra carregada de desejo.

— Quero sentir sua boca no meu pau hoje… —ele fala devagar, a voz rouca, deixando o pedido claro, sem rodeios, mas sem perder o tom carinhoso— Só de pensar nisso, já fico duro aqui.

Noah passa a mão na coxa sob a mesa, disfarçando o volume na bermuda, sentindo o corpo esquentar só de imaginar a cena. Ele encara Kael com intensidade, esperando a reação, a respiração acelerando, o desejo estampado no olhar escuro.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael sorri tombando um pouco a cabeça

— Acabamos de almoçar.. Vou acabar gorfando assim..

— Pelo que senti o seu é muito grande...

Kael, Noah

Noah dá uma risada abafada, aquela risada curta e quente que só Kael conhece, a expressão misturando orgulho e diversão. Ele observa Kael com olhar ainda mais intenso, os olhos brilhando com malícia e carinho.

Noah

— Relaxa, pequeno... —Noah responde baixinho, o tom cheio de provocação afetuosa— Eu espero. Só quero você do jeito que quiser me pegar.

Ele se inclina ainda mais, apoiando o queixo na mão, o sorriso não saindo do rosto, e dá uma olhada rápida ao redor antes de voltar os olhos pra Kael.

— Mas se quiser só brincar agora, também serve... —ele completa, soltando o ar devagar, sentindo o próprio pau pulsar na cueca, a vontade de sumir dali só crescendo.

Kael, Noah

Noah continua ali, o clima entre eles carregado de tensão e desejo, só esperando Kael dar o próximo passo ou decidir o ritmo.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael desvia o olhar

— Você ta muito safado Noah.. -murmura com um riso-

Kael, Noah

Noah sorri ainda mais largo, satisfeito com a reação de Kael, o peito inflando de orgulho e desejo. Ele observa Kael desviando o olhar e sente um calor percorrer o corpo, aquela vontade de puxar o loiro pra perto e ignorar o mundo inteiro crescendo cada vez mais.

Ele se inclina levemente sobre a mesa, a voz grave e provocante, mas com aquele fundo carinhoso só deles:

Noah

— Só fico assim com você, sabia? —Noah murmura, aproximando mais o rosto, sem se importar se alguém vê só um cochicho de amigo.— Se deixar, vou te deixar vermelho aqui mesmo…

Kael, Noah

Noah ri de novo, voz baixa e rouca, olhando Kael com uma mistura de afeto e provocação, os dedos tamborilando de leve na borda da mesa, esperando para ver até onde Kael vai deixar o clima subir ali no meio do refeitório.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael cora um pouco

— Você não tem jeito mesmo hein..

Kael começa a se levantar pegando a própria bandeja agora vazia

— Vem.. é melhor levarmos isso logo antes que você acabe tombando nas bandejas

Noah

Noah tava de pau duro

Kael, Noah

Noah solta uma risada abafada, claramente satisfeito em ver Kael corado, e ajeita rapidamente a própria bandeja na mesa, dando um leve suspiro para tentar se recompor. Ele se levanta, o corpo grande esticando devagar, tentando disfarçar o volume óbvio na bermuda — o pau duro marcando firme por baixo do tecido esportivo, pressionando a cueca grossa. Noah ajusta a posição da bandeja, estrategicamente na frente do quadril, e caminha ao lado de Kael, a respiração um pouco mais pesada.

O cheiro amadeirado dele mistura com o calor do refeitório, e quem olhasse de perto perceberia o volume saliente na bermuda: o pau grosso, quase completamente ereto, puxando o tecido para cima, a cabeça marcada e o contorno evidente na cueca justa. Noah sente a pressão contra o elástico, o tronco rígido, as veias latejando sob a pele escura. Por um instante, ele pensa que se Kael olhasse de lado, ia dar de cara com o volume, impossível de esconder por completo.

Noah lança um olhar rápido para Kael, os olhos escurecidos de desejo, mas o sorriso leve não desaparece.

Ele segue ao lado do loiro, controlando o corpo, mas a tensão evidente em cada passo.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael e Noah então deixaram as bandejas ali, mas quando iam sair alguem chega por tras de Noah passando o braço em seu pescoço na camaradagem para dar uma noticia sobre um video que estava com o celular em mãos, era um trailer referente a um filme de terror que seria lançado

Kael, Noah

Quando Kael e Noah terminam de deixar as bandejas na área de devolução, a movimentação ao redor se intensifica. De repente, um braço forte passa pelo pescoço de Noah por trás, puxando-o na camaradagem típica do vestiário. É Kazuo, com o sorriso aberto, o celular já desbloqueado na mão.

Noah

— Noah, olha isso aqui, mano! —Kazuo fala alto, a voz grave e animada, puxando Noah mais perto sem perceber (ou se importar) com o estado do amigo.

O trailer já está rodando na tela: uma multidão grita em um cruzamento urbano, a câmera tremendo no meio do caos. Um rapaz despenca do topo de um contêiner — a queda seria suficiente pra quebrar pernas ou, no mínimo, deixar alguém desacordado. Mas o garoto no vídeo se ergue de repente, movimentos estranhos e bruscos, o corpo travado e tenso, o rosto sem expressão. Ele sai correndo no meio dos gritos, cambaleando mas sem hesitar, tropeçando em outro pedestre antes de sumir pela rua.

Kael

— Você viu isso? —Kazuo comenta, empurrando o vídeo na direção de Kael também.— Parece muito real, velho. O zumbi só levantou e saiu igual um doido... O que vocês acharam do novo trailer lançado?

Noah

A voz de Kazuo é alta, atraindo atenção de alguns alunos próximos, curiosos. Noah tenta disfarçar a situação, ajeitando a bandeja e o corpo, mas ainda se esforça pra acompanhar o vídeo, o volume na bermuda começando a ceder com o susto e a concentração na tela.

Ao redor, alguns alunos cochicham, outros só assistem de longe. O refeitório, por alguns instantes, foca no vídeo e nas reações.

Kazuo espera a resposta dos dois.

Kael

O que Kael faz?

Karl

Kael franze um pouco o cenho

— Nossa, que assustador...

Kazuo dá de ombros, rindo, mas com um olhar curioso.

Kazuo

— Para de ser medroso Kael.. -sorri-

Kael, Noah

Noah observa em silêncio, ainda ajeitando o corpo pra tentar disfarçar o volume na bermuda, mas agora realmente intrigado pelo vídeo. Ele se aproxima mais de Kael e Kazuo, olhando a tela com atenção.

Outros alunos, ouvindo o papo, se aproximam pra ver também. Uma garota do grupo de esportes comenta, meio rindo meio tensa:

Kael, Noah

Depois dali com mais algumas especulações do pessoal se dispersa e Kael volta a andar com Noah pelos corredores do internato, o corredor estava praticamente vazio, Noah olha para o lado pra Kael e vê ele ainda com receio do video

Kael, Noah

Noah caminha ao lado de Kael pelos corredores quase vazios, o som dos próprios passos ecoando baixo no piso encerado. Ele percebe o olhar de Kael, ainda meio sério, pensativo desde que viu o vídeo. O clima de brincadeira se dissipa, dando lugar a uma tensão silenciosa, um resto de arrepio preso no ar depois daquelas imagens estranhas.

Noah desacelera o passo, ficando mais próximo de Kael, os ombros quase encostando de novo, agora num gesto mais protetor, atento ao jeito do loiro.

Kael

— Ei… —ele chama baixinho, a voz grave saindo mais suave, só pra Kael ouvir— Se aquilo te assustou, relaxa… É só um filme de terror idiota

Kael, Noah

Noah olha Kael de lado, tentando arrancar um sorriso ou pelo menos aliviar o clima pesado, mas sem forçar nada, deixando claro que está ali, caso Kael queira falar sobre o que viu.

O corredor parece mais silencioso do que nunca, só os dois avançando por entre armários fechados e a luz fria dos painéis de teto.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael suspira um pouco

— É.. Eu sei -Kael passa a mão sutil no cabelo com um sorriso ainda desconcertado-

Kael, Noah

Noah quer puxar Kael para um canto e tentar amenizar a situação do jeito dele

Kael, Noah

Noah percebe o tom de Kael e, instintivamente, para de andar, olhando ao redor para garantir que o corredor está realmente vazio. Com um movimento discreto, ele encosta de leve a mão nas costas de Kael e o guia para um canto mais reservado, perto de uma porta de sala fechada, longe do fluxo dos outros alunos.

Quando estão protegidos da vista, Noah se vira de frente para Kael, encostando as costas na parede e puxando o loiro suavemente pela cintura, aproximando os corpos. O cheiro fresco de Kael invade o espaço pequeno entre eles.

Noah

— Vem cá, —Noah murmura, a voz baixa, um sorriso calmo surgindo nos lábios, tentando afastar qualquer vestígio do medo do vídeo— se você ficar pensando nisso, vai acabar sonhando com zumbi a noite.

Kael, Noah

Ele afaga de leve a cintura de Kael, tentando trazer de volta o clima de carinho, os olhos escuros brilhando com aquele afeto protetor que só ele sabe demonstrar em segredo. O toque de Noah é firme, mas cheio de cuidado, querendo afastar qualquer sensação ruim.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael apoia as mãos no peito largo de Noah olhando para o peitoral dele

— Hm.. -solta um riso- — Confesso que me afetou um pouco

Kael, Noah

Noah sorri de leve, sentindo o toque das mãos de Kael em seu peito, e retribui passando os braços ao redor da cintura do loiro, aproximando ainda mais os corpos. Ele olha Kael de cima, os olhos cheios de carinho e uma vontade clara de proteger e distrair ao mesmo tempo.

— Então deixa eu cuidar de você um pouco, vai… —Noah murmura, o tom calmo e protetor, mas com um toque divertido, tentando arrancar outro sorriso de Kael.

Ele desliza as mãos pelas costas do loiro, massageando de leve, a palma grande cobrindo quase toda a extensão da cintura fina. O calor do corpo de Noah envolve Kael no canto do corredor, a respiração do atleta ficando mais lenta, criando um refúgio silencioso e seguro, longe de qualquer medo ou paranoia do vídeo.

Noah espera uma reação, pronto para fazer Kael esquecer de qualquer preocupação — seja com um abraço, um carinho ou só ficando ali, encostado com ele.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

As mãos de Kael então se deslizam encontrando as mãos atras da nuca de Noah, Kael olha para Noah com um sorriso

— Vai cuidar mesmo meu grandão? -um riso de lado-

Kael, Noah

Noah sente as mãos de Kael envolvendo sua nuca, e isso faz o sorriso dele crescer, ganhando aquele ar cúmplice e afetuoso só dos dois. Ele inclina o rosto, colando ainda mais o corpo grande no de Kael, sentindo a pele do loiro quente e o toque leve atravessando a camiseta.

Noah

— Vou, ué… —Noah responde, a voz rouca e baixa, o sorriso de canto cheio de desejo contido e carinho.— Mas só se você deixar.

Kael, Noah

Ele aproxima o rosto, o nariz quase encostando no de Kael, os lábios a milímetros. O calor da respiração se mistura, e o cheiro amadeirado do atleta toma conta do espaço apertado do corredor. As mãos grandes de Noah apertam com delicadeza a cintura de Kael, e ele aproveita a distância curta para afagar a linha das costas do loiro, mantendo o toque seguro, envolvente, protetor.

Os olhos de Noah, escuros e brilhantes, não desviam dos de Kael — esperando, provocando, e mostrando que está ali pra afastar qualquer medo do mundo.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael aceita a proximidade e Noah beija Kael, e agora Noah passa a mão por baixo do short e cuida de Kael sentindo e apertando a bunda de Kael enquanto beija

Kael, Noah

Os lábios de Noah encontram os de Kael num beijo quente e profundo, carregado do desejo e do carinho que ele vinha segurando desde o almoço. O corpo grande de Noah envolve o de Kael no canto do corredor, afastando qualquer sensação ruim, e a mão firme desliza sob o tecido do short leve do loiro, encontrando e apertando com vontade a bunda de Kael — sentindo a pele macia, a curva delicada encaixando na palma. Noah puxa Kael mais pra si, aprofundando o beijo, a língua buscando a do loiro, respirando fundo o cheiro fresco de Kael, o toque suave dos cabelos loiros na testa.

O calor aumenta rápido entre os dois, e Noah não se preocupa se o desejo é perceptível: o pau já cresce de novo na cueca, pressionando o short, enquanto ele aperta de novo a bunda de Kael, alternando entre carinho e vontade, marcando com as mãos grandes cada centímetro que consegue alcançar.

O mundo lá fora desaparece — ali, só existe Kael, o gosto do beijo e o toque de Noah, protegendo, cuidando e desejando do jeito mais intenso.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael afasta só o suficiente para ver os olhos de Noah ali, aquele corpo grande curvado sobre si, as mãos de Kael envoltos na cintura de Noah enquanto sentia ele apertar forte as suas duas nádegas, a dividindo um pouco sob a vestimenta de Kael a massageando. As bocas de ambos estavam umidad e vermelhas, as bochechas de Kael estava coradas e a boca entreaberta ofegante.

Noah comenta algo, não gere respostas de Kael

Kael, Noah

Noah encara Kael de perto, os olhos escuros brilhando intensos, a respiração forte batendo de frente com a do loiro. Ele sorri de canto, a voz rouca e baixa, ainda sentindo a bunda de Kael nas mãos, os dedos pressionando devagar, marcando o corpo do jeito que só ele sabe.

Noah

— Olha só pra você… todo lindo, todo meu… —Noah murmura, deslizando o polegar pelo contorno da nádega, massageando de leve, o toque quente e decidido— Se deixar, não te solto mais hoje.

O olhar dele passeia entre os olhos e a boca de Kael, admirando cada detalhe do rosto corado e a expressão entregue, como se estivesse decorando aquela visão pra sempre. Noah aproxima o rosto de novo, os lábios quase tocando a pele do loiro, ainda sorrindo, sem pressa de sair dali.

Kael, Noah

Noah cantarola alguma musica, segundo ele lembrava de Kael e não saia da cabeça dele, uma musica brasit, mais de uma frase

Kael, Noah

Noah ainda com o corpo colado ao de Kael, as mãos apertando as nádegas, deixa escapar um sorriso largo e baixa o rosto de leve, encostando a testa na do loiro. Ele começa a cantarolar baixinho, num tom grave e suave, a melodia escapando natural enquanto olha Kael nos olhos. A música é “Morada” de Gilsons, que pra ele sempre lembrava a sensação de estar junto de Kael:

— “Teu cheiro ficou na minha roupa, teu gosto ficou na minha boca… Eu só penso em você…” —Noah murmura, os lábios quase tocando os de Kael, a voz embargada de afeto— “Se eu não te vejo, eu me perco… Me perco, me encontro em você…”

Ele ri baixinho, envergonhado por um segundo, mas sem desviar o olhar, deixando claro o quanto aquilo era verdadeiro. Noah massageia de novo a bunda de Kael, mantendo o corpo colado, como se aquela letra resumisse exatamente o que ele sentia ali, naquele instante.

Que musica que é essa?

Kael, Noah

A música que Noah cantarolou é “Morada” dos Gilsons. A parte da letra que ele murmurou para Kael — “Teu cheiro ficou na minha roupa, teu gosto ficou na minha boca… Eu só penso em você… Se eu não te vejo, eu me perco, me perco, me encontro em você…” — realmente faz parte da canção, que ficou famosa justamente pelo tom romântico e pela vibe suave, cheia de afeto e desejo.

Gilsons é um grupo brasileiro formado por filhos e netos do cantor Gilberto Gil, e “Morada” é uma das músicas mais conhecidas deles, muito usada para momentos íntimos, declarações ou até para criar aquele clima de carinho e aconchego entre casais.

Se quiser, posso trazer mais detalhes ou um trecho maior da música!

Kael

Kael sorri também envergonhado

— Que musica é essa? -solta um riso-

Kael, Noah

Noah sorri ainda mais, meio sem graça, mas sem desviar o olhar de Kael. Ele mantém as mãos na cintura do loiro, o polegar desenhando círculos suaves na pele sob o short.

— É “Morada”, dos Gilsons… —Noah responde, voz baixa, ainda colado em Kael— Sempre toca quando eu penso em você, sabia? Fica na cabeça o dia inteiro.

Ele solta um risinho leve, apertando de leve a cintura de Kael, o olhar cheio de carinho e desejo ao mesmo tempo, curtindo a cumplicidade daquele momento só deles, escondidos no corredor.

Noah observa Kael, ainda sorrindo, esperando pra ver se o loiro vai brincar, provocar, ou só ficar ali com ele mais um pouco.

Kael, Noah, Rosa

Kael sorri ainda com as bochechas rosadas fazendo um carinho nas laterais do abdômen de Noah sobre a pele

— Você fica pensando em mim é?

Kael

Kael nem fazia ideia de quanta punheta ja foi tocada pra ele

Kael, Noah

Noah solta um riso abafado, os olhos brilhando enquanto sente o carinho de Kael deslizar pelas laterais do abdômen, a pele arrepiando sob o toque leve.

— Fico… mais do que devia — Noah admite baixinho, o sorriso crescendo, sincero, os dedos apertando um pouco mais firme a cintura de Kael, como se quisesse segurar o loiro só pra ele.

Ele abaixa o rosto, encostando o nariz no pescoço de Kael, inspirando fundo o cheiro fresco da pele do loiro, aproveitando cada segundo daquele contato.

Kael, Noah

Na cabeça de Noah, flashes das noites sozinho voltam, lembranças do corpo magro de Kael se contorcendo no escuro da imaginação, do jeito que ele sempre termina as noites com a mão fechada no próprio pau, o nome do loiro escapando baixo entre gemidos abafados. Só de lembrar, o desejo pulsa forte de novo, o corpo querendo mais, mas Noah só sorri, feliz, curtindo a sensação de ter Kael ali, real, na palma das mãos.

Kael passa as mão por baixo da barra da camisa de Noah deslizando as mãos agora para dentro tendo contato direto com a pele de Noah fazendo mais carinhos, Kael sentia a respiração de Noah em seu pescoço, Kael matinha aquele silêncio agradável, só com carícias.

Kael, Noah

Noah queria poder assumir Kael, mas sua mente é muito preconceituosa pela criação de seus pais homofóbicos, por isso tem um medo tremendo de alguém tirar ele do armário. Essa questão ficará permanentemente na personalidade de Noah.

Kael, Noah

Perfeito! Esse traço de Noah será permanente e vai impactar sempre sua postura em público, a intensidade do afeto no privado e o tipo de conflito interno dele, mesmo quando tudo parece bem entre ele e Kael.

Enquanto Kael desliza as mãos por baixo da camisa de Noah, sentindo a pele quente e os músculos densos sob o toque, Noah se entrega ao carinho em silêncio, encostando a testa no ombro do loiro. A respiração dele se mistura ao cheiro fresco da pele de Kael, criando um clima íntimo e seguro naquele canto escondido do corredor.

Por dentro, mesmo aproveitando cada segundo desse contato, Noah sente aquele frio na barriga — uma mistura de desejo, felicidade e o medo antigo que nunca some completamente. O receio de ser descoberto, de alguém “tirar ele do armário” à força, sempre volta quando a cabeça esfria, fruto dos anos ouvindo piadas, frases cortantes e julgamentos da família. O próprio toque de Kael, tão confortável, tão certo, faz Noah desejar um mundo onde pudesse assumir tudo sem medo… mas, ao mesmo tempo, aumenta a insegurança de perder tudo caso alguém veja ou espalhe.

Noah aproveita o momento, apertando de leve a pele das costas de Kael, se obrigando a esquecer o mundo lá fora, mesmo sabendo que, pra ele, a liberdade completa ainda é um sonho distante — e que esse conflito, por mais que tente esconder, vai sempre fazer parte de quem ele é.

O clima entre os dois fica cheio de carinho, silêncio e aquele desejo não dito de poder ser livre, de verdade, ao lado de quem gosta.

Kael

— Ta.. tudo bem?.. -Kael pergunta suave-

Noah

— Você ficou distante... -Noah fica surpreso por ele ter percebido-

Kael, Noah

Noah se surpreende com a sensibilidade de Kael, a expressão suavizando ao perceber que o loiro consegue notar até os detalhes mais sutis do seu humor. Ele hesita por um instante, puxando Kael um pouco mais pra perto, o corpo grande envolvendo o do loiro num abraço aconchegante, a testa encostada no cabelo claro.

Noah

— Tô bem, sim… só dei uma viajada aqui — Noah murmura, tentando manter o tom calmo, mas não consegue esconder totalmente o olhar distante por trás do sorriso de canto.

Ele afaga as costas de Kael, buscando se ancorar naquele toque.

Noah sente o peso das próprias inseguranças, aquela preocupação silenciosa de sempre: o medo de ser visto, de ser exposto, o pânico de perder tudo por algo que nunca foi culpa dele. Mesmo no calor do carinho, a sombra da criação rígida e das falas preconceituosas dos pais volta, prendendo as palavras na garganta.

Noah fecha os olhos por um momento, inspirando o cheiro de Kael, e, mesmo sem dizer, agradece silenciosamente por ter alguém que percebe e acolhe até o silêncio dele.

Ele abre os olhos, tentando focar só no agora, e oferece um sorriso genuíno, mesmo que breve, esperando que Kael se sinta seguro ali, do mesmo jeito que ele busca segurança nos braços do loiro.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael abraça Noah sentindo sua pele e calor

— Se quiser, pode me contar o que te chateia, talvez eu possa te ajudar -diz suave-

Kael, Noah

Noah sente o abraço de Kael envolver seu corpo, o toque leve e sincero atravessando a barreira que ele sempre tenta manter. O calor do loiro encostado nele traz conforto imediato, mas também faz o coração acelerar — não só de desejo, mas de medo, de vontade de se abrir e, ao mesmo tempo, de proteger o segredo mais íntimo.

Kael

Ele afaga as costas de Kael devagar, respirando fundo, tentando encontrar as palavras. A voz sai baixa, rouca, misturada entre carinho e uma confissão quase sussurrada:

Kael, Noah

— É só… —Noah hesita, o olhar fixo em algum ponto atrás de Kael, como se buscasse coragem— …às vezes eu queria não precisar me esconder, sabe? —Ele aperta o abraço, a mão grande subindo pelas costas do loiro.— Mas eu fico com medo. De gente vendo, de alguém espalhar, de dar merda com meus pais… Sei lá. Não é contigo, nunca foi. Eu só… —a voz vacila, mas ele sorri de canto, tentando aliviar— …às vezes, eu só queria ser livre com você, sem precisar pensar duas vezes.

Noah não se solta do abraço, deixando claro no gesto o quanto se sente seguro com Kael ali, mesmo quando a cabeça pesa. O silêncio entre eles vira espaço de confiança — sem pressa, sem cobrança, só presença e carinho real.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael aperta um pouco mais foto com um sorriso acolhedor mesmo que Noah não o vê

— Ta tudo bem meu grandão, essas coisas levam tempo mesmo, você vai ser... alem do mais eu vou estar do seu lado quando esse dia chegar..

Noah sente o abraço de Kael apertar mais forte, a voz suave e cheia de acolhimento vibrando contra o peito dele. Mesmo sem ver o sorriso do loiro, sente o conforto e a sinceridade em cada palavra, como um calor que atravessa toda a insegurança.

O corpo de Noah relaxa, as mãos grandes afagam de leve as costas de Kael, o peito expandindo com um alívio silencioso. Ele fecha os olhos por um instante, absorvendo tudo — o carinho, a paciência, a promessa sutil de que não estaria sozinho quando (e se) finalmente decidisse se libertar.

Noah apoia o queixo no topo da cabeça de Kael, respirando fundo, deixando o silêncio dizer tudo que ainda não consegue colocar em palavras. No fundo, o medo ainda existe — mas, por agora, ter Kael nos braços e saber que não vai ser julgado por ele, já basta.

Ali, no corredor vazio, os dois ficam juntos por mais um tempo, cada um encontrando abrigo no outro, sem precisar de mais nada além daquele abraço silencioso e cúmplice.

Noah

Passam um tempo ali abraçados, o pau de Noah até amolece por ter sido envolvido com outro sentimento alem do tesão. Então ouvem passos se aproximando.

Kael, Noah

O silêncio confortável entre Kael e Noah vai sendo preenchido pelo som distante de passos ecoando pelo corredor. O clima íntimo e protetor, que antes aquecia o peito dos dois, agora ganha um toque de alerta automático. Noah relaxa completamente nos braços de Kael, sentindo a excitação ceder espaço para um tipo de segurança rara, mas ao ouvir os passos, ele levanta a cabeça devagar, voltando à atenção do ambiente.

Noah

O pau de Noah, que antes estava duro de desejo, agora descansa mole na cueca, pressionado apenas pelo peso do corpo e o calor do abraço. O volume, antes marcado na bermuda, diminui junto com a tensão sexual, e o corpo dele sente aquele alívio pós-conexão, misturado a uma leve pressa de se recompor caso alguém apareça.

Os passos vão se aproximando, ritmados e despreocupados — provavelmente alguém indo de uma aula para outra, ou algum colega de dormitório voltando do almoço. A conversa abafada de um grupo pode ser ouvida do fim do corredor, as vozes indistintas misturadas ao som dos armários sendo abertos.

Kael, Noah

Noah afrouxa o abraço só o suficiente para não levantar suspeitas, mas mantém uma mão nas costas de Kael, pronto para reagir caso alguém dobre a esquina e encontre os dois ali.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael retira as mãos do peitoral de Noah se afastando um pouco e olha para ele pegando na mão dele de leve o puxando em direção ao corredor sobrado e depois o solta

— Não somos fugitivos hein, ainda podemos ser vistos juntos mas não da nossa forma.. -sorri-

Kael, Noah

Noah acompanha Kael, deixando-se ser puxado pela mão, o corpo grande relaxado agora com o toque suave do loiro. Ao ouvir a frase e ver o sorriso de Kael, Noah não consegue evitar um sorriso de volta — sincero, aliviado, um pouco envergonhado, mas completamente dele.

Kael

Ele balança a cabeça, aceitando a lógica de Kael, o olhar ainda carregando aquele afeto guardado só pra eles.

Noah

— É, pequeno… mas quando você me olha desse jeito, quase me esqueço de onde tô. —Noah responde baixinho, voz entre divertida e cúmplice.

Kael, Noah

Assim que os passos do outro grupo se aproximam, Noah e Kael já estão andando como dois colegas qualquer, lado a lado, mas sem contato além do necessário. Noah mantém a expressão neutra, mas por dentro leva consigo o calor e a tranquilidade daquele abraço e das palavras de Kael.

O corredor volta a ganhar movimento e normalidade, mas entre os dois, a cumplicidade continua viva — mesmo quando não podem demonstrar.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Noah

Kael e Noah passam pelos alunos tranquilamente.

Invente um motivo dos dois se separarem

Kael, Noah

À medida que seguem pelo corredor, Kael e Noah avistam uma pequena movimentação perto do quadro de avisos da escola. Alguns alunos de Moda discutem em voz alta sobre um cartaz rasgado — parece que alguém mexeu na programação do desfile do semestre, o que já está causando confusão.

Noah

Noah olha para o grupo e, de repente, um dos garotos do time de futebol americano acena na direção dele:

Noah

— Noah! Vem cá rapidão, o treinador tá te chamando ali no vestiário! É sobre a lista do treino de hoje, mano! —grita o colega, já esperando uma resposta.

Kael, Noah

Noah faz uma careta leve, como quem pede desculpa só no olhar para Kael, e dá um passo para o lado.

Kael entende o recado só pelo gesto, retribuindo o olhar de desculpa de Noah com um sorriso compreensivo, relaxado. Ele já conhece a rotina: sempre que o time precisa, Noah tem que ir, sem muita escolha.

Noah se despede com um aceno discreto, e parte em direção ao vestiário, os ombros largos sumindo entre os alunos do time. O grupo logo se fecha ao redor dele, discutindo o treino e rindo alto, como se nada tivesse acontecido antes.

Kael, Noah

Kael fica ali mais um instante, observando Noah se afastar, até que um dos alunos de Moda, ainda nervoso com o cartaz rasgado, chama por ele para ajudar a resolver a confusão no quadro de avisos. O corredor segue agitado, cada grupo envolvido nas próprias preocupações, e, ao menos por enquanto, a rotina do Aurora Boreal volta ao seu ritmo intenso e cheio de histórias cruzadas.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Marck

Kael volta a caminhar pelo corredor, Marck se aproxima

Lembre-se, o que os personagens viveram somente eles sabem

Kael, Marck

Marck surge entre os alunos do corredor, andando com aquele jeito relaxado, camiseta larga e celular na mão, rindo de alguma mensagem que acabou de receber. Ele percebe Kael sozinho e vai direto na direção do loiro, levantando a sobrancelha num gesto de cumprimento, mas sem forçar intimidade.

Marck

— E aí, sumido… já viu a zona ali no quadro? —Marck aponta com o queixo para a muvuca dos alunos de Moda.— Tão falando que sabotaram o desfile, sabia?

Ele para ao lado de Kael, mantendo o tom casual, um sorriso de canto sempre presente, sem demonstrar ter notado nada diferente no clima do loiro. Marck dá uma olhada rápida ao redor, depois foca de novo em Kael.

— Vai ficar só assistindo a treta ou tá indo pra algum lugar? —provoca, brincalhão, dando uma leve esbarrada de ombro.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael sorri

— Bem.. não sou muito de ver confusão.. Tava de ideia de ir para meu quarto mesmo

Marck

Marck faz um biquinho de falsa decepção, mas logo ri, passando a mão nos próprios cabelos bagunçados.

— Ah, sempre tão certinho, né? —ele brinca, rindo de leve— Um dia ainda te arrasto pra uma confusão dessas, só pra ver você perdido no meio do povo gritando.

Ele ajeita a mochila no ombro, ainda acompanhando Kael pelo corredor.

— Mas relaxa, hoje vou te deixar em paz… Só vim zoar mesmo. Aliás, se for pro quarto, aproveita e tira um cochilo por mim também, tô precisando.

Kael, Marck

Marck estica os braços num alongamento preguiçoso, olhando de canto para Kael com aquele jeito leve, sem cobrança, como quem só curte a companhia.

O corredor vai se esvaziando aos poucos, e a zona no quadro de avisos ainda rende gritos e risadas ao fundo.

Kael

O que Kael faz?

Kael

Kael sorri

— Se eu fosse pra descansar por você eu dormiria por dias -solta um riso-

— E por que você não descansa? O tanto que você gasta energia seu corpo deve precisar de uma boa relaxada

Marck

Marck passa a mão no próprio ombro mexendo com o braço dizendo que precisava era de massagem

Marck faz uma careta dramática, girando o ombro devagar como se sentisse o peso do treino, o músculo do braço aparecendo sob a manga folgada da camiseta.

Kael

— Ah, nem me fala… se alguém resolvesse dar uma massagem de verdade aqui, eu nem reclamava, viu? —ele solta, rindo e piscando pra Kael, sempre no tom leve de brincadeira.

Ele finge alongar mais um pouco, olhando Kael de lado, os olhos castanho-mel brilhando de diversão.

Marck

— Mas descansar é difícil, né? Só o tempo de deitar e já tem treino, prova, briga de grupo… —Marck dá de ombros, suspirando como se fosse vítima do universo, mas a expressão continua descontraída.— Você vai direto pro quarto ou ainda passa no refeitório? Se for, me espera que eu te acompanho.

Kael, Marck

Marck não pressiona, só observa Kael, deixando claro que, se quiser companhia, ele topa; se não, segue o caminho dele sem drama.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Marck

Kael sorri com os choramingos de Marck tombando levemente a cabeça

— Pensando bem, acho que vou pegar um sorvete pra mim..

— Ah.. eu pra constar, eu abrendi algumas técnicas na massagem, o treinador da esgrima nos deu alguns ensinamentos

Marck

Marck abre um sorriso largo ao ouvir sobre o sorvete, os olhos brilhando com interesse genuíno — e a menção à massagem faz ele erguer uma sobrancelha, ainda mais curioso.

— Opa, então tá explicado porque seu braço nunca fica travado igual o meu depois do treino… —ele brinca, dando um leve tapa no próprio ombro.— Agora me diz: esse seu “poder” de massagem é exclusivo pra galera da esgrima ou vale pra amigos quebrados também?

Kael

Ele se aproxima um pouco mais, sem invadir o espaço de Kael, mas claramente interessado na ideia, a voz carregando uma provocação amistosa.

Kael, Marck

— E se você topar dividir o sorvete comigo, prometo não reclamar nem se você errar o ponto da massagem… —Marck completa, piscando e rindo, esperando pra ver se Kael aceita a companhia até o refeitório ou a promessa de um momento de relaxamento.

Kael

O que Kael faz?

— Eu não vou fazer essa massagem no refeitório.. Primeiro a gente toma sorvete e se quiser podemor ir pro meu quarto, tem um óleo muito bom dependendo de como você está

Marck

Marck solta uma risada gostosa, aquela típica dele, aberta e cheia de malícia, mas sem nenhum peso. Ele ergue as mãos num gesto teatral de rendição.

Kael

— Olha, assim você me ganha fácil… —ele brinca, acompanhando Kael pelo corredor, o tom de voz leve, mas um brilho de expectativa sincera no olhar.— Sorvete agora, massagem depois. Se o óleo for tão bom quanto você diz, vou sair de lá novo em folha.

Ele passa o braço pelo ombro de Kael, numa camaradagem relaxada, sem nenhum ar de cobrança ou malícia forçada.

— Fechou, então! Vamos antes que acabe o de chocolate. E depois, meu ombro é todo seu, sensei da esgrima.

Kael, Marck

Marck segue com Kael, rindo sozinho das próprias piadas, animado com a perspectiva de sorvete e, principalmente, de passar um tempo tranquilo com o amigo.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Marck

Kael é acompanhado por Marck até o refeitório, comem sorvete e depois vão para o quarto de Kael. Marck entra tirando a camisa sem saber se era assim mesmo

Kael, Marck

O quarto de Kael está tranquilo, a luz suave entrando pela janela e o ambiente com aquele cheiro leve de roupa limpa misturado ao perfume discreto do loiro. Marck entra rindo, ainda lambendo os últimos vestígios de sorvete do polegar, e, sem cerimônia, já puxa a camiseta larga pela cabeça, deixando o tronco à mostra. O corpo atlético de Marck aparece sob a luz: peitoral cheio, barriga semi-marcada, pele clara com um leve bronze de treino ao sol e a linha fina de pelos descendo do peito até o umbigo. Alguns pequenos arranhões recentes marcam o ombro e o bíceps, lembrança dos treinos e das brincadeiras do dia a dia.

Kael, Marck

Marck joga a camiseta em cima da cadeira e olha para Kael com aquele sorriso de canto, naturalizando completamente a própria nudez.

— Aqui é no estilo vestiário, né? Se for pra relaxar, melhor deixar o corpo respirar… —ele fala, passando a mão no ombro dolorido, os músculos se movendo sob a pele— Onde é que tá esse tal óleo milagroso? Já vou aproveitar e deitar, hein.

Kael, Marck

Marck caminha até a cama de Kael, senta na beirada e se ajeita, os braços soltos, esperando a massagem prometida, sem qualquer vergonha, só pronto pra curtir o momento.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Marck

Kael vai até a gaveta com um sorriso sutil pegando o óleo e levando até Marck, Kael sobre em cima da cama ajoelhando do lado do ombro dolorido de Marck

— Você é tão animado Marck.. -Kael coloca um pouco de óleo na mão-

— Vou começar, pode ser?

Kael, Marck

Marck deita de lado, apoiando a cabeça no braço, o sorriso leve e descontraído, olhando para Kael com aquela confiança de quem não tem vergonha de nada.

— Manda ver, doutor… —ele brinca, relaxando o corpo, os olhos fechando devagar assim que sente o cheiro do óleo.— Se for tão bom quanto falam, depois vou querer nas costas também.

A pele de Marck está quente do treino, os músculos do ombro levemente tensos, prontos pra receber o toque de Kael. Ele respira fundo, soltando um suspiro preguiçoso, totalmente à vontade.

— E você que é calmo demais, Kael. Deve ser bom ter alguém animado por perto pra não deixar a rotina chata… —Marck provoca de leve, voz arrastada, relaxando ainda mais enquanto espera o toque das mãos do loiro.

Kael

O que Kael faz?

Kael, Marck

Kael sorri se aproximando a mão no ombro de Marck começando a massagear com movimentos firmes e controlados

— Pior que é verdade.. -diz com um sorriso-

Kael faz um movimento com a mão fazendo Marck soltar um gemido de prazer.

Pode usar onomatopeia

Kael, Marck

Marck solta um _"Aahh..."_ espontâneo assim que sente o movimento firme da mão de Kael deslizando pelo ombro, o toque espalhando o óleo quente e relaxando o músculo tenso. Ele ri baixinho, virando o rosto pra lateral do travesseiro, as costas subindo e descendo devagar com a respiração profunda.

Kael

— Nossa, isso é bom demais… —ele murmura, deixando escapar mais um _"Uhm..."_ satisfeito conforme Kael encontra o ponto certo do músculo.